quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Pare e Reflita!!!

Muitas vezes em nossa vida reclamamos de tudo...
Como se tivéssemos apenas problemas,
Desistimos de tudo diante do primeiro desafio,
Sem ao menos tentarmos encontrar uma solução.
Esquecemos que há pessoas que podem nos ajudar a levantar e continuar nossa caminhada. 
Josiane Leal


Tecnologia Assistiva


A Tecnologia Assistiva - entendida como qualquer recurso, produto ou serviço que favoreça a autonomia, a atividade e a participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida - tem possibilitado, nos dias de hoje, que alunos com graves comprometimentos comecem a realizar atividades ou desempenhar tarefas que, até bem recentemente, lhes eram inalcançáveis.
Existe um número incontável de possibilidades, de recursos simples e de baixo custo, que podem e devem ser disponibilizados nas salas de aula inclusivas, tais como: suportes para visualização de textos ou livros, fixação do papel ou caderno na mesa com fitas adesivas, engrossadores de lápis confeccionados de forma artesanal, substituição da mesa por pranchas de madeira ou acrílico fixadas na cadeira de rodas, e inúmeras outras possibilidades. Tudo isso é Tecnologia Assistiva.

Engrossadores de lápis e outros materiais
As atividades na escola de escrita, desenho e pintura fazem com que aluno represente seu entendimento, seus sentimentos etc. Nesse caso podemos enfrentar o problema de manejo do lápis, giz de cera ou pincel, que exigem uma habilidade motora fina. Além de manusear estes instrumentos o aluno fixa, com a outra mão, o papel no qual vai desenhar. Esta tarefa pode ser muito difícil para algumas crianças e podemos pensar em alternativas para lhes auxiliar.
A primeira ideia seria a de fixar a folha com fita adesiva ou em uma prancheta. Precisamos verificar qual a habilidade de preensão da mão deste aluno e escolher uma alternativa como um engrossador para o lápis ou pincel, para facilitar a sua motricidade fina.
Um engrossador de lápis pode ser feito com espuma macia . Podemos confeccionar engrossadores de lápis, pincéis, giz de cera, rolo para pintura e tubo de cola colorida, utilizando uma espuma encontrada em casa de ferragens e que, originalmente, serve para o revestimento de encanamento de água quente. Esta espuma é vendida em metro e a encontramos em vários diâmetros.
Dia Nacional da Pessoa Portadora de Deficiência Física
Josiane Leal

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

O Atendimento Educacional Especializado e as funções do professor do AEE.

O AEE é um serviço da educação especial desenvolvido na rede regular de ensino que organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem barreiras para a plena participação dos alunos, considerando as suas necessidades específicas.
Atendimento Educacional Especializado visa assegurar ao seu público alvo a participação, independência, autonomia na construção de seu conhecimento, possibilitando que os alunos aprendam o que é diferente do currículo do ensino comum.
O AEE deve se articular com a proposta da escola comum, embora suas atividades se diferenciem das realizadas em salas de aula de ensino comum, este atendimento não é um reforço escolar.
O professor do AEE tem como função identificar, elaborar e organizar serviços, recursos pedagógicos, de acessibilidade e estratégias considerando as necessidades específicas dos alunos. Ele elaborar e executa o plano de atendimento educacional especializado, avaliando a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade, bem como, organiza o tipo e o número de atendimentos aos alunos na sala de recursos multifuncional.
Procura estabelecer parcerias com as áreas intersetoriais na elaboração de estratégias e na disponibilização de recursos de acessibilidade, orienta professores e famílias quanto ao trabalho que deve ser realizado com o aluno.
O professor do atendimento educacional especializado deve propor atividades que contribuam para a aprendizagem de conceitos, além de propor situações vivenciais que possibilitem esse aluno organizar o seu pensamento.
Antes de iniciar o trabalho com o aluno na Sala de Recursos Multifuncional, o professor do AEE orienta-se pelo estudo de caso, onde toma conhecimento da problemática e as barreiras enfrentadas pelo aluno no contexto escolar e ou familiar.
Em sala de aula, o professor do AEE avalia como o aluno se relaciona com o conhecimento, como ele responde às solicitações do professor, se ele manifesta atitude de dependência ou autonomia e se é necessário o uso de recursos, equipamentos e materiais para acessibilidade ao conhecimento. Ele avalia, também, se o aluno apresenta melhor desempenho em atividades individuais, em pequenos grupos ou em grupos maiores e a forma como ele interage com seus colegas. O professor do AEE deve considerar, em sua avaliação, o modo como é feita a gestão da sala de aula pelo professor do ensino comum: a organização do espaço físico, o tipo de atividade proposta, se ele utiliza atividades que permitam o aluno se expressar, se ele está atento aos diferentes ritmos e estilos de aprendizagem dos alunos. Se ele utiliza estratégias da aprendizagem cooperativa e como procede em relação aos agrupamentos dos alunos.
Um aspecto importante a ser considerando na avaliação do professor, e que vai além das questões relativas à aprendizagem é a história familiar e escolar do aluno. É necessário que o professor colete dados da vida desse aluno por meio de entrevistas familiares, buscando o máximo de informações sobre ele, enfatizando os progressos escolares, sociais e familiares. Por isso o estudo de caso é tão importante para o desenvolvimento do trabalho do professor do AEE, para conhecer melhor o aluno com qual vai trabalhar.
O plano do AEE contribui para a aprendizagem e desenvolvimento dos alunos atendidos na Sala de Recursos Multifuncionais, pois nele estão contidos os objetivos, metas traçadas e as estratégias que serão utilizadas para que haja o verdadeiro desenvolvimento desse aluno e seja garantida também o acesso aos conhecimentos escolares, autonomia, a permanência desse aluno na escola e sua participação efetiva no processo de aprendizagem junto com os demais alunos. O professor avalia o aluno na SRM para verificar sua evolução nos diferentes aspectos trabalhados e também se informa junto ao professor do ensino comum sobre o desempenho do aluno naquele espaço educativo.

Josiane Leal